Sua voz suave é como uma melodia, seu canto envolve, desperta a curiosidade pelos seus sons de prazer, quando te ouço cantando penso em sua história, sua letra sensual cantada em seu corpo, como uma composição divina comparável as antigas musas gregas, o resplendor da sua pele morena que se esconde em sua roupa provocante, bailada aos sons do etéreo desejo que o corpo fita de longe, espreitando seus olhares, pedindo por uma nota de sua expressão refletida pelo tempo que temos, canto escondido o suor do meu corpo, para te dar carinho em voz baixa e tímida, calada pelo medo de nunca te ter.
Ouço desejo e volúpia, deslizando por entre suas mãos hábeis em tocar a melodia do prazer, tocando as notas do imaginário em seu corpo, do desejo proibido que só você sabe, lendo a partitura sagrada da luxuria composta pelos maestros da sua vontade capturada em suas lembranças safadas, em seus pensamentos libidinosos que guardam o tesão dos momentos, dos olhares cautelosos, que te denunciam o furor do calor que guarda em sua beleza selvagem.
Penso em tocar seu corpo, levar sua musica, dedilhar sua imaginação, deslizar minhas mãos em suas curvas, seu corpo que é este instrumento perfeito criado em tentação, para poder ouvir o som do pecado de mulher que você é, regendo seu desejo como em uma sinfonia, unindo a musica do meu corpo ao seu.
Quero essa sinfonia dos corpos unidos pela carne tremula, tecendo paixão em forma de suor criando os sons da vaidade terna residente no ritmo quente da paixão, do amor carnal que tanto acalenta o silencio da noite solitária, quebrando barreiras com o canto dos dizeres safados ao pé do ouvido, que refletem a vontade dos amantes angustiados pelo “gran finale”, o sonoro prazer em gemidos e urros que mesmo descompassados formam a perfeita composição dos consortes.
Para “Meu Pecado”.
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