terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A BELA ONÇA.

A Bela Onça.
Sua pele combina, seu cheiro concorda, sua beleza felina intrigante, voraz em seus instintos são o de uma caçadora indomável, que sacia a sede e a fome do seu ego, nessa pele de onça que te faz mulher desejada, aclamada, que desperta inveja por onde passa, e atrai os desejos daqueles que te observam.
Mas você não liga e se diverte com isso, aproveita a situação que sua pele te impõe, corre por entre os desejos masculinos escolhendo sua presa, como uma onça na natureza que satisfaz a fome, escolhendo e esgueirando por entre os arbustos da solidão, preparando seu ataque ao coração desavisado, ao corpo alheio.
Sua astucia de felina a faz mais bela, sua graça e agilidade em seduzir a faz perigosa, sua fome por vida a faz desejada, seu sorriso é como a mordida da fera que dilacera o meu tesão, sangrando meu desejo para fora de meus pensamentos, tornando-os reais como sua presa abatida.
Se não soubesse mais nada além de sua pele, ainda assim a desejaria, seria  sua presa tantas e quantas vezes quisesse, me entregaria sem reagir a volúpia de suas garras, teria prazer em alimentar a felina que existe em você, com todo meu corpo e desejo, minhas caricias e meus beijos, minha lasciva experiência em te desejar, te entregando meu ser por completo.
Sua pele de onça te faz bela, sua beleza felina a faz mulher, meu desejo de Pantera em te arrebatar como se fosse minha felina me faz louco, te ver de onça, a felina mulher, me faz a cada dia soltar ainda mais meus instintos, em uma agonia doce que recupera meu ego pouco a pouco, para um dia abater ou ser abatido; não importa ao certo quem arrebata quem, e sim o desejo e a fome se encontrado em nossos corpos, se completado em nossos atos, nessa infindável brincadeira de gato e rato que jogamos tão bem, satisfazendo nossas paixões.

Para “Meu Pecado”.

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