Todos nós temos atitudes das quais nos arrependemos, isso é um fato inevitável da vida, mas e quando nossas atitudes são um misto de loucura e provocação? Somos realmente responsáveis pelas nossas atitudes?
Quando uma mulher provoca um homem, mesmo que apenas para testa-lo deve estar preparada para os efeitos colaterais, pois sua atitude por mais insignificante que possa parecer pode ser o estopim de uma explosão de pensamentos e sentimentos adormecidos pelo tempo, esquecidos ao longo da vida.
Provocar pode ser perigoso, se a intenção não está motivada pela vontade certa, se não for a livre expressão dos desejos e anseios, se a única intenção for testar. Causando efeitos colaterais irreversíveis, difíceis de prever ou mesmo assimilar.
Efeitos colaterais surgem nos corações daqueles envolvidos nas situações causadas por essa atitude, causando dor inigualável aqueles que iludem com os olhares e insinuações, pervertendo os sentidos, abalando o corpo, provocando a insanidade que se chama paixão.
Podemos ao menos prever as consequências se provocados com a devida motivação; pois quando somos ludibriados pelos sentimentos dormentes, que se revelam tão insuportáveis de se sentir, por não saber como encara-los ou até mesmo senti-los em sua plenitude, acabamos reféns das nossas decisões e atitudes impensadas.
Provocar um homem significa motiva-lo, dar-lhe um rumo, guia-lo por inúmeras possibilidades, torna-lo algo a mais, muda-lo por completo, e se a intenção não for essa tome cuidado por que a motivação de um homem obstinado em se reinventar é grande, homens se tornam gigantes quando apaixonados.
Paixão não se explica, apenas acontece, mas pode começar da mais leve provocação, do menor dos sinais, ou das próprias ilusões eivadas nas provocações, causando os tais efeitos colaterais, que ninguém pode prever com certeza, ou querer se forem contra as pretensões daquelas que brincam com os sentimentos alheios.
Tenha certeza, não brinque, não teste, não magoe, por que a motivação e a provocação doem, ferem, levam o tempo e o espaço para um lugar sem qual quer referencia, onde somos inteiros, verdadeiros, somos tudo o que queremos, existindo em um mar de possibilidades que se chama mente, onde a vida e a dúvida, são amantes, consorte e concubina da decepção de não tê-la.
Para uma mulher chamada “Meu Pecado”.
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