ESCREVO MEUS PECADOS E NÃO TRAGÉDIAS.

Para “Meu Pecado”

Escrevo meus Pecados e não tragédias.

Sou pecador, como todo ser humano nasci do pecado da carne, e não por coincidência um dos meus pecados preferidos, se aliado a outro como a luxuria melhor ainda, não sei ao certo se tentação pode ser realmente considerada ruim, muitas coisas nos tentam ao longo de nossa vida, mas ainda assim acho que uma vida é pouco para pecarmos o tanto que merecemos pecar.

Pecado é apenas uma palavra inventada para nos fazer sentir culpados pelos nossos desejos, e se você pensar direito, todos pecamos sem pensar duas vezes; pecar é bom e gostoso, quando satisfaz nossos desejos, melhor ainda se satisfaz os dos outros também, não sei ao certo se acredito nos ensinamentos daqueles que realmente acreditam no pecado.

Só a hipocrisia dos puritanos e carolas já nos mostra como pecar é bom, por que mesmo eles pecam gostoso, e depois correm para pedir perdão; não peço perdão pelos meus pecados, peço sim por ofensas, que fazem mal, machucam, pecar pode ser algo tão maravilhoso, chegamos ao nirvana quando alcançamos a máxima do pecado da carne que é uma gostosa gozada.

Pecar é nosso modo de ir contra a moral distorcida da sociedade, que não admite sua verdadeira natureza. Pecado tem que ser saboreado, degustado por duas pessoas que se amam, se desejam, com lascívia, e libido solta, com seus corpos entrelaçados, unidos na flor da paixão, do sexo; sentir tudo o que podemos oferecer um ao outro em termos de prazer, aproveitando cada momento de volúpia, conhecendo os segredos do corpo de seu parceiro, descobrindo novas formas de pecar ainda mais, acrescentando mais alguns pontos na lista do julgamento.

Peco, admito, e sei que vou pecar ainda mais, tenho muitos desejos que ainda quero realizar, pecados que ainda não conquistei, mas que estou tentado, sigo em frete na busca do pecado ideal.

Mas meu pecado mais desejado não é o da carne, não é a luxuria, muito menos o sexo, meu pecado tem nome respira, tem olhos cativantes, curvas e mais curvas quase como uma estrada para os lugares mais exóticos de meus pensamentos, ela é assim... um pecado, o mal caminho todo ida e volta com mão dupla. Esse pecado tão atraente que me levará a perdição, mas que acalenta minha alma nos momentos de solidão, me satisfaz com sua presença quente e apaixonante.

Ela pode ser um pecado, pecadora, pode ser meu ponto fraco na hora de ir contra a moral, me deixa assim sem palavras, quando vejo sua pele mulata, sua boca sensual; e se tiver que pedir perdão, não será por pecar; peço perdão apenas por uma coisa, por não pecar mais ousando tê-la, peço perdão ao meu pecado, peço a ela.

Escrevo para ela “Meu Pecado”

 

Insanidade do Corpo